Pensei que era borboleta
Dançando ao som do vento
E que o verde aceitara
O frágil tom das minhas asas.
Pensei voar gritando que sou livre
Ou que o ar se fundiria c’o que sou.
Imaginei brindar co’a luz um nascimento
Quando fosse pousar em todas as cores.
Todas elas aguardam meu voo
E minhas asas parecem não ceder
Ou quebrar perante o mundo,
Pois sou borboleta e sei voar.
Porque tudo vejo e tudo abraço,
Lançando beijos e sonhos pelo ar!
Oh, não fosse tudo isto mesmo um sonho
De que acordo ainda presa ao casulo.
Não houve ainda o nascimento
Ou o voar naquele azul.
E todo aquele mundo não é meu
Porque não se completaram as asas.
E permaneço crisálida, agrilhoada
Apenas porque penso.
E enquanto penso, não faço,
Não sinto, não sou, não voo.
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